19-12-2023
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Carta Europeia das Mulheres na Cidade
Proposição
de uma nova malha de leituras da cidade
Proposição
de uma nova malha de leituras da cidade
As
questões relativas à cidadania e à cidade aparecem na ordem do dia de
todos os debates democráticos atuais. As interrogações no assunto são
numerosas e as certezas, como as pretensas soluções miraculosas tanto
ideológicas como técnicas, são postas em cheque. Os excluídos
demonstram uma vontade de integração querendo preservar as suas
especificidades. Legitimamente, mais e mais habitantes, e em particular
as mulheres, desejam ser parte atuante nas tomadas de decisão naquilo
que concerne o planejamento da sua qualidade de vida cotidiana.
A
Cidade, a Cidadania e o Gênero
Sendo
que as mulheres representam mais de 50% da população, elas permanecem
particularmente ausentes do debate público em se tratando do
desenvolvimento e da gestão da cidade.Com o objetivo de se dar uma
oportunidade de mudanças profundas, uma maneira de abordar, de modo
diferente, a complexidade dos problemas engendrados por nossas
comunidade urbana e rural, consiste na exploração de uma malha de
leituras que leve em conta as relações sócio-culturais dos sexos.
"As
mulheres e os homens vivem a cidade de maneiras diferentes, de acordo
com seus papéis e com as suas
responsabilidades a partir da divisão sexual do trabalho. Esta se
exprime, não somente a partir da diferenciação das tarefas atribuídas
às mulheres e aos homens, mas igualmente através do acesso e controle
de recursos, assim como na valorização das atividades de uns e de
outros. As relações sócio-culturais entre os sexos se revela em
particular na organização espacial da cidade e tem muitas implicações
nas políticas de estruturação urbana e na maneira pela qual as
cidades são planejadas e geridas"( UNCHS- HABITAT II )
Com
efeito a dimensão do gênero aplicada à cidade suscita um debate novo,
que não somente incomoda,
mas faz sobretudo com que apareçam outras escolhas possíveis em matéria
de planejamento e gestão da cidade como de todo agrupamento
residencial. Além disso a análise da qualidade de vida cotidiana,
levando em consideração as mulheres, tem a vantagem de abordar de
maneira qualitativa as preocupações
essenciais para com o conjunto de cidadãos, como a segurança, a
mobilidade e o habitat.
A
Carta Europeia das Mulheres na Cidade deve ser encarada, neste espírito,
como uma ferramenta, uma ação permanente e aberta, sugerindo uma série
de proposições concretas de ações passíveis de serem postas em prática
a fim de favorecer uma cidadania mais ativa das mulheres em primeiro
lugar, mas também dos homens, no campo do planejamento territorial e
urbano.
A
prioridade afinal, é de enriquecer os conhecimentos, de identificar e
quebrar os estereótipos, que travam ainda a evolução e a emancipação
de nossas sociedades.
A
abordagem pelo gênero, considerada como elemento científico inovador,
torna-se assim, o fio condutor privilegiado da reativaçào dos métodos
habituais de trabalho.
Conteúdo da Carta
A
Carta compreende essencialmente uma avaliação da situação atual, uma
declaração em doze tópicos, uma análise de cinco temas prioritários
(planejamento urbano e desenvolvimento sustentável, segurança
mobilidade, habitat, equipamentos cotidianos, estratégias) uma base de
dados informatizada de pessoas-fonte e referências bibliográficas,
enfim, um catálogo de ações positivas sob forma de 66 fichas
apresentando iniciativas, das mais diversas, levantadas por mulheres na
Europa e nos países do hemisfério sul.
A
Carta, original em francês, existe igualmente em inglês, espanhol,
alemão, neerlandês, grego, finlandês, português, italiano, árabe e
em chinês.
Os atores e as ações em 1995 e 1996
A
Pesquisa/ Ação , tendo concluído a elaboração da Carta Europeia das
mulheres na cidade, foi subvencionada, em 1994, pela
Unidade pela Igualdade de Oportunidades da Comissão
da União Europeia.
Em
1995, a difusão da Carta na Europa e junto aos organismos
internacionais é assegurada por várias associações: Eurocultures,
City and Shelter, o Grupo Cadre de Vie, o Lobby Europeu de Mulheres e a
rede europeia de cidades "Quartiers en Crise".
A
Carta pretende-se igualmente uma contribuição europeia no debate sobre
a cidadania e sobre a cidade na ocasião dos dois próximos importantes
eventos promovidos pela ONU: A Quarta Conferência Mundial de Mulheres
em setembro de 1995 em Pequim (Beijing) e a Segunda Conferência
das Nações Unidas sobre os assentamentos humanos - Habitat II
ou Conferência das Cidades em junho de 1996 em Istambul.
Objetivos: Criar uma rede europeia
A
difusão da Carta na Europa e junto às instituições internacionais
visa a constituição de uma rede europeia, tendo por missão fazer
valer a dimensão do gênero em termos de qualidade de vida enquanto
campo de conhecimento, fazer evoluir as mentalidades e promover a aplicação do processo proposto em
todos os programas de planejamento urbano, de gestão de cidades e de
organização de comunidades rurais. Esta futura rede se propõem
igualmente a assegurar a conexão com as redes e
ONGs de outros continentes que proclamem filosofias similares.
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Etude soutenue par
la Commission Européenne en 1994 - 1995
Contact:
Roland Mayerl
Email:
lreyam
(at) gmail.com
http://habiter-autrement.org/22_sex/genre_ca.htm
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Carta
Europeia das Mulheres na Cidade
A
cidade, a cidadania e o gênero
Carta
Europeia
das mulheres na cidade
Rumo ao
"Direito à Cidade
para as Mulheres"
Por
uma democracia paritária visando
o melhoria da qualidade de
vida para todos
Uma plataforma comum de reflexão
no plano europeu
City & Shelter . Bruxelas. Bélgica .
Fopa . Dortmund Alemanha. Groupe
Cadre de Vie . Meudon França
Praxis . Atenas Grécia . Seirov Nirov . La Haye Holanda
Carta
Europeia das Mulheres na Cidade
Proposição de uma nova malha de leituras da cidade.
As questões relativas à cidadania e à cidade aparecem na ordem do dia
de todos os debates democráticos atuais. As interrogações no assunto
são numerosas e as certezas, como as pretensas soluções miraculosas
tanto ideológicas como técnicas, são postas em cheque. Os excluídos
demonstram uma vontade de integração querendo preservar as suas
especificidades. Legitimamente, mais e mais habitantes, e em particular
as mulheres, desejam ser parte atuante nas tomadas de decisão naquilo
que concerne o planejamento da sua qualidade de vida cotidiana.
A
Cidade, a Cidadania e o Gênero
Sendo que as mulheres representam mais de
50% da população, elas permanecem particularmente ausentes do debate público
em se tratando do desenvolvimento e da gestão da cidade.Com o objetivo
de se dar uma oportunidade de mudanças profundas, uma maneira de
abordar, de modo diferente, a complexidade dos problemas engendrados por
nossas comunidade urbana e rural, consiste na exploração de uma malha
de leituras que leve em conta as relações sócio-culturais dos sexos.
"As mulheres e os homens
vivem a cidade de maneiras diferentes, de acordo com seus papéis e com
as suas responsabilidades a
partir da divisão sexual do trabalho. Esta se exprime, não somente a
partir da diferenciação das tarefas atribuídas às mulheres e aos
homens, mas igualmente através do acesso e controle de recursos, assim
como na valorização das atividades de uns e de outros. As relações sócio-culturais
entre os sexos se revela em particular na organização espacial da
cidade e tem muitas implicações nas políticas de estruturação
urbana e na maneira pela qual as cidades são planejadas e
geridas"( UNCHS- HABITAT II )
Com efeito a dimensão do gênero aplicada à cidade suscita um debate
novo, que não somente
incomoda, mas faz sobretudo com que apareçam outras escolhas possíveis
em matéria de planejamento e gestão da cidade como de todo agrupamento
residencial. Além disso a análise da qualidade de vida cotidiana,
levando em consideração as mulheres, tem a vantagem de abordar de
maneira qualitativa as preocupações
essenciais para com o conjunto de cidadãos, como a segurança, a
mobilidade e o habitat.
A Carta Europeia das Mulheres na Cidade deve ser encarada, neste espírito,
como uma ferramenta, uma ação permanente e aberta, sugerindo uma série
de proposições concretas de ações passíveis de serem postas em prática
a fim de favorecer uma cidadania mais ativa das mulheres em primeiro
lugar, mas também dos homens, no campo do planejamento territorial e
urbano.
A prioridade afinal, é de enriquecer os conhecimentos, de identificar e
quebrar os estereótipos, que travam ainda a evolução e a emancipação
de nossas sociedades.
A abordagem pelo gênero, considerada como elemento científico
inovador, torna-se assim, o fio condutor privilegiado da reativaçào
dos métodos habituais de trabalho.
Conteúdo da Carta
A Carta compreende essencialmente uma avaliação da situação atual,
uma declaração em doze tópicos, uma análise de cinco temas prioritários
(planejamento urbano e desenvolvimento sustentável, segurança
mobilidade, habitat, equipamentos cotidianos, estratégias) uma base de
dados informatizada de pessoas-fonte e referências bibliográficas,
enfim, um catálogo de ações positivas sob forma de 66 fichas
apresentando iniciativas, das mais diversas, levantadas por mulheres na
Europa e nos países do hemisfério sul.
A Carta, original em francês, existe igualmente em inglês, espanhol,
alemão, neerlandês, grego, finlandês, português, italiano, árabe e
em chinês.
Os atores e as ações em 1995 e
1996
A Pesquisa/ Ação , tendo concluído a elaboração da Carta Europeia
das mulheres na cidade, foi subvencionada, em 1994, pela
Unidade pela Igualdade de Oportunidades da Comissão
da União Europeia.
Em 1995, a difusão da Carta na Europa e junto aos organismos
internacionais é assegurada por várias associações: Eurocultures,
City and Shelter, o Grupo Cadre de Vie, o Lobby Europeu de Mulheres e a
rede europeia de cidades "Quartiers en Crise".
A Carta pretende-se igualmente uma contribuição europeia no debate
sobre a cidadania e sobre a cidade na ocasião dos dois próximos
importantes eventos promovidos pela ONU: A Quarta Conferência Mundial
de Mulheres em setembro de 1995 em Pequim (Beijing) e a Segunda Conferência das Nações Unidas sobre os assentamentos humanos - Habitat
II ou Conferência das Cidades em junho de 1996 em Istambul.
Objetivos: Criar uma rede
europeia
A difusão da Carta na Europa e junto às instituições internacionais
visa a constituição de uma rede europeia, tendo por missão fazer
valer a dimensão do gênero em termos de qualidade de vida enquanto
campo de conhecimento, fazer evoluir as
mentalidades e promover a aplicação do processo proposto em
todos os programas de planejamento urbano, de gestão de cidades e de
organização de comunidades rurais. Esta futura rede se propõem
igualmente a assegurar a conexão com as redes e
ONGs de outros continentes que proclamem filosofias similares.
PRELIMINARES
Esta Carta é encarada como uma ação permanente e aberta de análise
contendo uma série de proposições concretas, passíveis de serem
postas em prática com a finalidade de considerar e favorecer uma
cidadania mais ativa de mulheres no campo do planejamento territorial e
urbano.
Parte-se do princípio de que o interesse das mulheres como tal não
existe, mas que elas podem ter um papel catalisador no processo de mudança
e melhoria da qualidade de vida de todos e todas.
OS OBJETIVOS DA CARTA
A proposição de uma "Carta das Mulheres na Cidade" visa a
elaboração de uma nova filosofia de planejamento urbano, capaz de
alimentar, de maneira construtiva, um verdadeiro debate democrático
integrando as necessidades e expectativas diferenciadas dos cidadãos e
cidadãs. Os esforços de revitalização de nossas cidades devem
convergir para o surgimento de outras prioridades políticas e econômicas
dirigidas para uma maior harmonia no plano social. O compromisso é de
reconstruir locais e laços de coesão social, permitindo a igualdade de
oportunidades entre homens e mulheres tanto no meio urbano quanto rural.
Esta Carta visa essencialmente promover
uma sociedade mais emancipada, livre de estereótipos constrangedores
que freiam toda a evolução favorável às mulheres em matéria de
planejamento e serviços urbanos habitacionais, de segurança e de
mobilidade.
Convém desta forma pensar e remodelar a cidade através do olhar das
mulheres afim de lhe trazer novo
equilíbrio e uma outra dimensão.
POR
UMA NOVA FILOSOFIA DA CIDADE
Mudar os mecanismos, mudar as
mentalidades
Para alcançá-la convém:
Remover os obstáculos que fazem com que as mulheres não tenham ainda
plenos "direitos à cidade"
Sensibilizar, à esta problemática, o conjunto de sistemas de atores
atualmente com poder de decisão no campo do planejamento urbano,
habitacional e da qualidade de vida.
Promover uma vitalização e uma renovação democrática das tomadas de
decisão em matéria de planejamento urbano e de qualidade de vida,
através da entrada de mulheres em todas as instâncias e em todos os níveis
de debate e decisão.
Fazer emergir um novo fôlego, uma nova dinâmica de responsabilidade
social por uma "cidadania ativa" capaz de aproximar as decisões
de base e preocupações cotidianas das cidadãs e cidadãos.
Favorecer o desenvolvimento de uma outra filosofia de planificação
urbana e de planejamento territorial focalizados sobre valores humanos.
Tentar dar impulso à uma dinâmica de mudanças benéficas ao conjunto
de uma sociedade tornada pluralista.
A DIMENSÃO DO GÊNERO EM UMA
SOCIEDADE PLURALISTA
A consideração de relações históricas e sócio-culturais entre
mulheres e homens é essencial para preparar essas mudanças.
ela necessita:
A instauração da paridade nas instâncias de decisão, para assegurar
a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
A elaboração de uma nova cultura comum partilhada por homens e
mulheres, na qual os estudos e as preocupações ligados à dimensão do
gênero, constituam a parte central da renovação intelectual.
O equilíbrio da visão masculina com a colaboração da visão
e percepção feminina enquanto que elementos inovadores, capazes
de dar recursos à dinâmica urbana.
Citações:
"Para
interromper a decida ao inferno seria preciso que nossas sociedades
discutissem seus futuros possíveis, escolhas que se oferecem, ou seja,
prioridades. Isto implica
que façamos reflexões mais a propósito dos sentidos do que aos
meios, e que os valores - outros que mercadorias - morais, éticos,
humanos, encontrem um lugar em primeiro plano".( Michael Beaud -
professor de economia da Universidade de Paris VII - Jussieu - Le Monde
6 de setembro de 1994)
"As mulheres
estão atentas ao funcionamento concreto das coisas. Por
exemplo, para o agenciamento de zonas de pedrestres eu vejo, eu mesma
como se passa. Na maioria dos casos os engenheiros são homens e eles
raciocinam com sapatos de homens. O planejamento de uma cidade, se a
queremos acessível e confortável para todos, bem então, é preciso
pensar que as mulheres nem sempre têm sapatos baixos. Se o pavimento é
confortável para uma mulher, isto quer dizer
que uma pessoa deficiente também pode circular sem
mudanças de nível, dificuldades. O que eu tento fazer a nível
político é partir das dificuldades concretas das pessoas. A situação
das mulheres me importa neste sentido, na variedade de situações por
que passam as mulheres"...
Não é suficiente reivindicar a paridade ou igualdade; é preciso ir
busca-la e as mulheres são capazes de fazê-lo. Eu penso que é muito
importante porque estou convencida de que as mulheres, na sua maneira de
trabalhar em política, procuram sempre soluções alternativas ao invés
de relações de força.
(Catherine
Trautmann, Prefeita da cidade de Strasburgo - em entrevista a Véronique
Degraef 1994)
Sumário
-Os
objetivos da Carta
Por
uma nova filosofia da cidade
A dimensão do gênero em uma
sociedade pluralista
-Enunciado da problemática
-A declaração em doze tópicos
-A
equipe da Pesquisa / ação
Conteúdo
de outros documentos acompanhando a Carta:
II
. Os cinco temas prioritários
Critérios de base a levar em conta
Pesquisas à empreender
Ações a engajar
Cartas europeias em matéria de habitação e meio-
ambiente
A. O planejamento
urbano e o meio ambiente
B. A mobilidade
C. A segurança Urbana
D. O habitat
E. As estratégias
III. A base de dados
Fichário de publicações
Fichário de pessoas - fonte
IV. O catálogo das ações
positivas
66 estudos de casos com os endereços dos correspondentes
Tema A:
Planificação urbana
ficha 1 a 9
Tema B:
Mulheres arquitetas
ficha 10 a 16
Tema C:
Habitat
ficha 17 a 25
Tema D:
Segurança
ficha 26 a 36
Tema E:
Iniciativas institucionais
ficha 37 a 46
Tema F:
Conhecimentos
ficha 47 a 57
Tema G:
Mulheres nos países do sul
ficha 58 a 66
V. Anexos
-As atividades da Comunidade Europeia em matéria de
Urbanismo
-"O modo de tomada de decisão das mulheres e dos homens em
matéria de espaço urbano
e de moradia nas escolas de arquitetura e no plano
institucional"
-Reflexões relativas à Carta das Mulheres na Cidade. ( Claire Billen, Eliane Gubin)
-A divisão sexual do trabalho na origem da nova cidade?(Jaqueline Coutras)
-Os Homens : Uma longa marcha rumo à autonomia.( Daniel
Welzer-Lang)
-Papel e representação da mulher na planificação urbana e
regional tendo em
vista o desenvolvimento sustentável. (Dina Vailou) |
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Introduction
Quais são os elementos e
fatores cruciais na cidade que afetam particularmente a vida das
mulheres?
- A destribuição e as possibilidades de acesso ao emprego.
- O número e a qualidade de serviços cotidianos, serviços comunitários,
em particular aqueles relativos à guarda de crianças.
- O acesso ao centro de decisões com respeito à cidade, à cultura e
ao lazer.
- A segurança e a luta contra todos os fatores de insegurança na
cidade.
- O aumento da mobilidade para todos e todas, isto é, escolhas mais
democráticas entre transportes individuais e coletivos.
-A qualidade e a preservação do meio ambiente.
Quais são os caminhos para
traduzir os interesses das mulheres ?
- Implicar as mulheres e renovar as maneiras de tomadas de decisão.
- Multiplicar as trocas de informação e projetos inovadores.
- Determinar os indicadores principais da cidade de ordem sócio-econômica
e cultural do ponto de vista das mulheres.
- Sensibilizar os homens e
formá-los dentro de um processo de pensamento, que inclua plenamente o
gênero, ou seja, os dois sexos.
---------------------------------------------------
Pesquisa e ação 1994-1995
subvencionada pela
Unidade pela Igualdade de Oportunidades da Comissão Europeia
Carta Europeia das Mulheres na Cidade
ENUNCIADO
DA PROBLEMÁTICA
"A
cidade é uma memória organizada"
"As mulheres são as
esquecidas da História"
( citação da filósofa
Hannah Arendt)
Porque
As mulheres são ausentes ou particularmente invisíveis em todos os níveis
de decisão em se tratando de escolhas que
criam e gerenciam a cidade, o habitat e o planejamento urbano.
porque elas são ainda uma parte muito pouco ativa nos colossais
comprometimentos políticos, econômicos e sociais
existentes no assunto. Porque
as suas necessidades específicas não são ainda levadas em conta nos
programas, uma vez que bem distantes dos interesses dos políticos
omnipresentes.
Porque
A qualidade de vida na cidade - na escala do bairro e da moradia -
influencia e marca fortemente o cotidiano de seus e de suas habitantes e
particular das mulheres, essas assumindo freqüentemente uma dupla
jornada de trabalho, o que lhes torna ainda mais dependentes da
qualidade de serviços urbanos e das escolhas feitas em matéria de
transportes e meio ambiente.
Porque
Existe uma dupla exclusão da maioria das mulheres enquanto
usuárias da cidade e enquanto
conceptoras de projetos urbanos e habitat.
Porque
Para ser cidadã é preciso ser de algum lugar e que este lugar, longe
de ser neutro, condicione por sua natureza e suas qualidades o exercício
desta cidadania. Porque atualmente ainda e, desde sempre, as regras do
jogo assim como as prioridades, as decisões políticas e orçamentarias
em particular, são definidas essencialmente por homens, convencidos aliás
de trabalhar dentro do interesse da população como um todo.
Porque
As mulheres são as mais discriminadas em matéria de emprego, porque
elas constituem a população relativamente mais pobre e porque elas
sofrem mais fortemente os efeitos das disfunções urbanas no que diz
respeito ao acesso à moradia, à insuficiência de mobilidade e
sobretudo à violência da qual são
ainda as principais vítimas.
Estas razões fazem delas a população mais
interessada pela melhora do desenvolvimento urbano assim como do rural.
Porque
A planificação urbana leva em conta apenas um modelo de família
nuclear, aonde a mulher esta predestinada à vida doméstica e o homem
é o único a trabalhar fora. Este modelo que cristalizou os estereótipos
sociais, está em regressão há
décadas, e não representa , hoje em dia,mais do que uma minoria de famílias
dando lugar a novos tipos de famílias que a urbanização não soube
ver nem levar em conta, criando assim disfunções e novas tensões
sociais.
Porque
Tanto cidades da Europa como de outros continentes estão em crise e
provocam grandes perigos ao equilíbrio e à paz no plano social. Este
estado deve-se à complexidade dos problemas que devem ser tratados na
sua globalidade. A obsolescência das teorias e dos métodos em
urbanismo bloqueia toda a
evolução e inovação necessárias, gera e perpetua a síndrome de
crise das cidades. A Carta de Atenas de Le Corbusier, recortando a
cidade em zonas mono funcionais, introduziu perversidades e provocou a
longo termo, graves perturbações. Nos bairros em crise ou ditos sensíveis,
a exclusão social é o seu resultado tangível, assim como os custos
sociais e econômicos devido a deslocamentos profissionais
produzidos pelo afastamento do local de habitação dos locais de
trabalho remunerado. A poluição e o estrangulamento das cidades são
também efeitos resultantes
destas escolhas urbanas. Essas têm
graves consequências sobre a qualidade de vida das cidadãs
e cidadãos e constituem um pesado handicap para o futuro das
cidades, que convém remover
desde já.
Porque
As cidades devem agora levantar desafios maiores e sem precedentes afim
de alcançar os objetivos seguintes : Levar em conta a preservação do
meio ambiente e assegurar um desenvolvimento sustentável, promover uma
melhor qualidade de vida para todos e todas com mais eqüidade, remediar
as disfunções urbanas e lutar contra toda a exclusão, construir uma
democracia mais ativa e melhor equilibrada, dentro de uma sociedade
tornada pluralista, aonde as mulheres estão sempre no coração dos
debates.
Novas maneiras de agir e mudanças estruturais fundamentais revelam-se
desde já incontornáveis, se queremos alcançar uma conduta política
de planejamento das cidades europeias capaz de fazer face a este
desafio. De qualquer maneira elas não poderão realizar-se sem a
colaboração das mulheres, por legitimidade democrática, de um lado, e
por outro, enquanto que fonte de renovação essencial da dinâmica
urbana.
-------------------------------------------------------------
Carta Europeia das Mulheres na
Cidade
DECLARAÇÃO
EM 12 TÓPICOS
"Para
que as mulheres tenham plenos direitos à cidade".
1.
As mulheres na cidade e A
CIDADANIA ATIVA
O modo de exercício da cidadania
ativa deve ser abordado a partir de uma reflexão baseando-se por um
lado, sobre a influência do local de vida e por outro lado sobre o funcionamento das instâncias de representação e os
mecanismos econômicos e políticos que fazem a cidade.
Uma representação democrática
mais real.
Por uma nova filosofia de planejamento urbano
Trata-se de eliminar obstáculos que ainda limitam o acesso das
mulheres à vida de sua cidade procurando e propondo meios capazes de
favorecer o exercício da cidadania ativa.
As mulheres, da esfera da
vida privada à plena participação na vida pública, devem ainda
investir e se apropriar de locais e de serviços no seu ambiente
cotidiano para tornarem-se cidadãs plenas. Subentende-se por isso, ações
capazes de revelar, no modo de criar e gerir a cidade, as formas de
discriminação persistentes com respeito às mulheres.
Essas formas de discriminação resultam de condicionamentos históricos
e sócio-culturais que modelaram as diferenças entre homens e mulheres,
não somente em relação à configuração dada aos espaços urbanos e
à qualidade de vida, mas também devido a uma exclusão mais global, de
ordem econômica, social e cultural. A cidade deve ser considerada como
um revelador destas discriminações.
2.
As mulheres na cidade e a
TOMADA
DE DECISÕES
DEMOCRACIA
PARITÁRIA
As mulheres devem estar
associadas a todos os níveis de decisão em matéria de planejamento
urbano, habitacional, de transportes e ambiental
A participação na tomada de decisões constitui um ponto essencial no
processo de emancipação. É no domínio do planejamento territorial,
da planificação urbana e habitacional que subsiste uma taxa de presença
de mulheres dentre as mais baixas.
A cidade foi construída sem as mulheres e evoluiu ainda largamente sem
elas. Suas preocupações cotidianas não constituem uma prioridade política.
As mulheres devem
portanto ser associadas, de maneira paritária, a tudo o que
concerne a qualidade de vida. Elas devem ser ouvidas em todas as discussões,
no seio de todos os centros de decisões, técnicas ou políticas, do nível
local até o nível europeu.
De fato as mulheres representam a metade dos talentos e das qualificações
potenciais da humanidade e a sua sub-representação nos postos de decisão
constituem uma perda para a sociedade como um todo.
O projeto urbano constitui um dos maiores comprometimentos políticos no
final do século XX.É importante dar lugar a processos que favoreçam a
participação das mulheres nas tomadas
de decisão como um dos fundamentos maiores da renovação democrática.
3.
As mulheres na cidade e A
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
A igualdade de oportunidades deve
ser favorecida na educação e na pesquisa, no seio de todas as instâncias
profissionais e no exercício de todas as profissões relativas ao
planejamento territorial, ao espaço urbano, ao habitat, à mobilidade,
e à segurança urbana.
O
avanço democrático não se faz espontaneamente.
Políticas incitativas devem ter lugar para favorecer a presença das
mulheres nos setores de atividades que se relacionem com o planejamento
urbano e a construção.
Trata-se particularmente, de fazer evoluir as mentalidades, ainda
bastante misóginas nesta área, trabalhando para modificar a imagem da
mulher "dona de casa", veiculada pela mídia e pelos livros
escolares, e tornar visíveis as mulheres criativas, arquitetas ,
urbanistas, etc.
O acesso à profissão de mulheres diplomadas em escolas e institutos de
arquitetura e urbanismo deve igualmente ser encorajado, assim como sua
prática profissional reconhecida.
4. As mulheres na cidade e
A PARTICIPAÇÃO
Processos participativos
equitativos com respeito às mulheres devem ser instituídos tendo em
vista favorecer novas relações
de solidariedade.
Suscitar níveis intermediários
de decisões.
Propor estratégias de mudança.
Uma verdadeira "democracia urbana paritária" deve permitir a
troca de diversos pontos de vista e de realizar escolhas mais
apropriadas no que concerne o habitat, o trabalho, a diversidade social,
os valores culturais e a qualidade do meio ambiente.
É importante que as mulheres possam ter acesso à informação naquilo
que concerne a gestão dos fundos públicos, a maneira que as decisões
são tomadas, a consideração da diversidade de necessidades e de
aspirações de cada uma e
o grande leque de soluções possíveis.
5. As mulheres na cidade e A
VIDA COTIDIANA
As contingências da vida
cotidiana, analisadas, levando-se em consideração as mulheres, devem
tornar-se um compromisso político.
Criar uma sinergia de ações
concretas in loco.
A visão feminista da cidade deveria permitir uma abordagem diferente
das iniquidades com respeito às minorias e aos "invisíveis"
dos quais as mulheres fazem parte. O planejamento da cidade, as relações
entre as atividades urbanas e a qualidade do meio ambiente, vistos
sob o ângulo da vida cotidiana devem permitir a consideração
de novas variáveis.
As mulheres que tenham tomado consciência de sua identidade, de sua
capacidade de intervenção e de suas necessidades serão suscetíveis
de criar laços sociais e de ter uma participação mais ativa nas soluções
dos problemas da vida cotidiana.
6.
As mulheres na cidade e O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
As mulheres devem estar
plenamente associadas às políticas de manutenção do equilíbrio ecológico
do nosso planeta.
Apenas
emprestamos a Terra de nossas crianças
A preservação do meio ambiente tornou-se uma preocupação incontornável
para o desenvolvimento sustentável de nossas cidades. As
mulheres são sensíveis aos problemas ligados
à qualidade do meio ambiente, elas sabem que se trata de um novo
desafio político maior no desenvolvimento em direção ao
futuro ( referência a agenda 21 das mulheres). Os movimentos
feministas são particularmente sensíveis e tornaram-se atentos a essa
nova dimensão da economia e do planejamento.
7.As mulheres na cidade e A
SEGURANÇA E A MOBILIDADE
Todas as mulheres, e em
particular aquelas que estão entre os mais desfavorecidos e isolados,
devem dispor de todas as facilidades de acesso aos transportes a fim de
poder se locomover livremente e em total segurança para poder gozar
plenamente da vida econômica, social e cultural da cidade. As mulheres
têm igualmente "direito à cidade".
Pontos chave de mudanças: A
segurança e a mobilidade das mulheres.
O conceito de segurança nas cidades, à noite como de dia, deve ser
repensado e completado levando em conta
em primeiro lugar, os pontos de vista das mulheres. Por serem
ainda as mais visadas nas
agressões e na expressão
da violência, os projetos e as realizações no domínio urbano devem
ser corrigidos e devem ser objeto de uma atenção particular ,
inspirando-se em códigos de boa conduta.
Considerando-se que as mulheres excluídas social ou culturalmente
correm um risco ainda maior de reclusão, elas devem poder se beneficiar
de uma atenção particular nas políticas que garantam a mobilidade às
cidadãs.
Uma cidade mais segura favorece a mobilidade de todos e das mulheres em
particular. O sentimento de viver em segurança
participa e contribui para a coesão social.
8.
As mulheres na cidade e O
DIREITO À MORADIA E AO HABITAT
As mulheres têm direito a uma moradia e um habitat apropriados.
Pontos chave de mudança: A
qualidade e a diversidade do habitat e os serviços cotidianos.
A falta de espaços apropriados às necessidades das mulheres e
concebidos por e para elas, na escala da moradia, do bairro e da cidade,
conduz a uma perda de identidade e a uma limitação do exercício de
sua cidadania. O conjunto de locais, tanto públicos quanto privados, é
projetado e produzido essencialmente por homens ou segundo critérios
masculinos, sem levar em conta as necessidades expressas pelas mulheres
e sem grande preocupação com a diversidade de expectativas. Ou seja,
um habitat apropriado comporta serviços cotidianos que reduzam a servidão
ainda assumida pela maioria das mulheres.
É igualmente inegável que as mulheres são particularmente sensíveis
ao fato de que os espaços consagrados ao lazer infantil são ainda
muito escassos.
9.
As mulheres na cidade e A
DIMENSÃO DO GÊNERO
Promover
a formação voltada para o
gênero e para uma nova filosofia democrática.
A
dimensão do gênero aplicada à cidade deve ser admitida como fonte de
uma nova cultura partilhada e participar à elaboração de uma nova
filosofia de planificação e planejamento territorial.
O estudo das relações históricas e sócio- culturais entre homens e
mulheres pode contribuir à elaboração de novas
soluções mais realistas para a crise urbana e conduzir à melhora da qualidade de vida. A dimensão do gênero
enquanto campo de conhecimento das relações costruídas socialmente
entre mulheres e homens, constitui um meio eficaz para destruir estereótipos
e abordar a urbanidade sob
um melhor ângulo.
10.
As mulheres na cidade e O
ENSINO E A EXPERIMENTAÇÃO LOCAL
A
dimensão do gênero aplicada à cidade deve ser
ensinada nas escolas, nos institutos de arquitetura e urbanismo,
assim como nas universidades. A experimentação nas cidades deve ser
empreendida urgentemente para incitar mudanças.
Adquirur
conhecimento, sabedoria e pratica.
Assegurar o acompanhamento constante que indique as etapas e
o desenvolvimento.
Experimentar em grandeza real.
Pesquisas e levantamentos são
indispensáveis para medir a importância das discriminações sofridas
pelas mulheres nos programas de planejamento territorial e de qualidade
de vida. A dimensão do gênero aplicada à cidade deve então ser
ensinada nos meios universitários assim como no ensino secundário e
ser reconhecida como um campo de conhecimento indiscutível.
É importante também
encorajar operações-piloto geradoras de novos comportamentos políticos
que levem em conta esta dimensão.
11
As mulheres na cidade e O PAPEL DA MÍDIA
A
TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
Transmitir e difundir
conhecimentos e praticas.
A mídia deve procurar difundir
mensagens que vão de encontro aos estereótipos e mostrar mulheres em
papéis que reflictam a sua evolução e emancipação.
As pesquisas e os novos conhecimentos adquiridos devem ser transmitidos
e difundidos largamente pela mídia, a fim de que ela tenha um papel
motor na transformação social, pela extinção de figuras obsoletas
que bloqueiam a emancipação de uma sociedade inteira.
12.
As mulheres na cidade e AS
REDES
Uma
rede de troca de informação deve ser criada na escala europeia para
promover a Carta e a aplicação
dos princípios que ela encerra.
Disseminação da Carta.
Desencadear uma vontade política
afirmada na escala europeia.
Uma rede europeia de
trocas de informação é uma ferramenta indispensável para catalisar
as ações e mudar a mentalidade. A contribuição dos países nórdicos
e da América do Norte, particularmente, podem inspirar novos tipos de ações
positivas. A conexão a outras redes internacionais é importante, na
medida em que desenvolve solidariedade entre as mulheres em uma escala
mundial em problemáticas similares e afirma a presença europeia sobre
os outros continentes, em particular no seio das instâncias
internacionais.
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Carta Europeia
das Mulheres na Cidade
DECLARAÇÃO EM DOZE TÓPICOS
'Para que as mulheres tenham plenos direitos à cidade"
As
mulheres na cidade e ...a
1.A
CIDADANIA ATIVA
O modo de exercício da cidadania ativa deve ser abordado a partir de
uma reflexão baseando-se por um lado, sobre a influência do local de
vida e por outro lado sobre o funcionamento
das instâncias de representação e os mecanismos econômicos e políticos
que fazem a cidade.
2.
A TOMADA DE DECISÕES E A DEMOCRACIA PARITÁRIA
As mulheres devem estar associadas a todos os níveis de decisão em matéria
de planejamento territorial, urbano,
habitacional de transportes e meio ambiente.
3. A IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
A igualdade de oportunidades deve ser favorecida na educação e na
pesquisa, no seio de todas as instâncias profissionais e no exercício
de todas as profissões relativas ao planejamento territorial, ao espaço
urbano, ao habitat, à mobilidade, e à segurança urbana.
4. A
PARTICIPAÇÃO
Processos participativos equitativos com respeito às mulheres devem ser
instituídos tendo em vista
favorecer novas relações de solidariedade.
5. A VIDA COTIDIANA
As contingências da vida cotidiana, analisadas do ponto de vista das
mulheres, devem tornar-se um compromisso político.
6.O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
As mulheres devem estar plenamente associadas às políticas de manutenção
do equilíbrio ecológico do nosso planeta.
7. A SEGURANÇA E A MOBILIDADE
Todas as mulheres, e em particular aquelas entre os mais desfavorecidos
e isolados, devem dispor de todas as facilidades de acesso aos
transportes a fim de poder se locomover livremente e em total segurança
para poder gozar plenamente da vida econômica, social e cultural da
cidade. As mulheres têm
igualmente "direito à cidade".
8. O DIREITO À MORADIA E AO
HABITAT
As mulheres têm direito a uma moradia e um habitat apropriados.
9. A DIMENSÃO DO GÊNERO
A dimensão do gênero aplicada à cidade, deve ser admitida como fonte
de uma nova cultura partilhada, além de
participar da elaboração de uma nova filosofia de planificação
e planejamento territorial.
10. O ENSINO E A EXPERIMENTAÇÃO
LOCAL
A dimensão do gênero aplicada à cidade deve ser ensinada nas escolas, nos institutos de arquitetura e
urbanismo, assim como nas universidades. A experimentação nas cidades
deve ser empreendida urgentemente para incitar mudanças.
11. O PAPEL DA MÍDIA E A
TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
A mídia deve procurar difundir mensagens que vão de encontro aos
estereótipos e mostrar mulheres em papéis que reflitam a sua evolução
e emancipação.
12. AS REDES
Deve ser criada uma rede de troca de informação em escala europeia,
para promover a Carta e a
aplicação dos princípios que ela encerra.
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Study supported by the
European Commission in 1994
Coordination: Roland Mayerl Email: lreyam@gmail.com
(Créateur du site www.habiter-autrement.org)
Working group :
BELGIUM City & Shelter
-
Roland Mayerl (coordonateur)
FRANCE: Groupe Cadre de Vie - Monique Minaca
GERMANY: Fopa - Dortmund - Ursula Heiler
GREECE: Praxis - Annie Vrychea
THE NETHERLANDS: Seirov- Nirov - Liesbeth Ottes
CScientific committee :
BELGIUM: Eliane Gubin
CANADA/QUEBEC: Odette Isabel
FRANCE: Jacqueline Coutras
GREECE: Dina Vaiou
ITALY: Bianca Beccali
NORWAY: Alice Reite
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